Biografia

Olso, Noruega, 1993. Dimmu Borgir é fundado por Shagrath, Silenoz e Tjodalv. Brynjard Tristan e Stian Aarstad são admitidos logo em seguida, e é gravada a EP Inn I Evighetens Mørk, que dá inicio a carreira da banda. Foi com For All Tid, com um som e vozes bem crus, que conseguiram se tornar uma das melhores bandas de Black Metal norueguesa.  Os teclados dão um ar mais melancólico em suas músicas, criam uma atmosfera perfeita.

O Stormblåst foi mais popularizado que o primeiro álbum, sendo mais complexo e rápido. Até então, as músicas da banda eram escritas em norueguês, mas decidiram mudar para inglês, que, segundo Shagrath, transmitiria melhor as mensagens presentes nas letras para o mundo. Tristan sai e entra Nagash no baixo para a gravação de Devil’s Path. Em 1997, Enthrone Darkness Triumphant não foi muito aceito, por ser algo mais melódico, e os fãs mais severos de Black Metal começaram a criticar a banda, dizendo que esta haviam se vendido. Astennu entra nas guitarras, e Mustis substitui Aarstad.

Godless Savage Garden vem com duas músicas inéditas, um cover bem legal de Metal Heart, do Accept, e algumas músicas ao vivo; porém, não recebeu muita atenção. O próximo albúm, Spiritual Black Dimensions saiu em 1999; e Nagash deixa a banda para se concentrar em outro projeto, e ICS Vortex vem para o Dimmu Borgir, trazendo vocais limpos, deixando o álbum com mais harmonia.


Tjodalv deixa a banda, pois pretende se concentrar mais em suas composições e trabalhos, sendo substituído por Nicholas Barker. Astennu também deixa o grupo, e o compositor excelente e talentoso Galder, entra em seu lugar.



Mas foi com Misanthropia Puritanical Euphoric, que contou com o apoio de uma orquestra sinfônica, que o Dimmu Borgir conseguiu alcançar uma grande magnitude em seu som, tanto nas guitarras com sonoridade clara, como na bateria, e também nos vocais, com efeitos utilizados por Shagrath. Com esse álbum, se foram também muitos fãs puristas de Black Metal, porém, se ganharam muitos mais por outro lado.


Death Cult Armageddon, lançado em 2003, representa outro passo da evolução da banda, com uma pegada mais sinfônica ainda. Uma novidade foi que esse álbum conte músicas escritas em norueguês novamente, sendo o primeiro disco de Black Metal a alcançar mais de 100.000 cópias vendidas nos EUA.


Em 2007, Sorte In Diaboli é lançado, e mostra um certo regresso as raízes da banda, tendo menos complexidade, mas mesmo assim ainda contem traços melódicos com os teclados de Mustis e vocais de Vortex. Trata sobre temas do catolicismo, como inquisição por exemplo. Foi escrito quase que totalmente por Silenoz, que queria fazer uma espécie de biografia com este álbum.



2009 foi um ano de muitas perdas para o Dimmu Borgir, pois Mustis e ICS Vortex saíram da banda. Mustis alegava que muitas de suas composições utilizadas nos últimos álbuns não haviam sido creditadas devidamente, e ICS por se concentrar mais em seu projeto solo.

Assim, em 2010, sai Abrahadabra, com o baixista Snowy Shaw (que não se firma na banda). Esse álbum marca mais uma vez a carreira da banda, já que é menos violento, tem mais orquestrações e coros, dando um ambiente mais épico, com vocais mais calmos.


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